Por: Jô Martines
Será que a Fênix desiste?
Será que ela simplesmente se cansa e desiste de renascer?
Será que ela pensa que sempre valerá a pena renascer e continuar?
Ou o fogo também causa danos e abala as suas certezas?
Qual é o tempo de continuar?
Qual o tempo de desistir?
Ainda há tempo para mudar?
Ou será sempre esse círculo de começo, meio e fim?
A Fênix consegue mudar ou está predestinada a repetir ad eternum os mesmos erros, as mesmas experiências?
Quem sabe seria mais válida a breve e intensa vida do beija-flor...
Quem sabe seria mais leve a calma vida do pardal...
Quem sabe a pobre Fênix desejasse uma vida como a do tucano, previsível mas significativa.
A verdade é que nem ela sabe. Nem nunca saberá, pois fadada está a renascer, de novo, de novo, de novo.
Quantas mortes cabem num coração?
Quantos recomeços cabem nos sonhos?
Quantas Fênix cabem numa só?
Aqui a pimenta virou adjetivo. É a alma do blog e não um mero substantivo. E é dose dupla de pimenta: Elisa Marante e Jô Martines. Mais que amigas, irmãs. Viemos para apimentar as conversas, apimentar as idéias, os pensamentos. Vamos falar de amor, sexo, liberdade, prisão, felicidade, homens, mulheres, sucesso, profissão, sonhos, traição, beleza, cumplicidade, ciúmes, fracasso, e de tudo o que nos der vontade. Ah, e claro, até mesmo de coisas doces e suaves.